sábado, 25 de setembro de 2010

Em casa ou no buffet?

Depois da festa de Janjão, fiquei pensando sobre o novo formato das festas infantis de hoje. A festinha de Janjão estava fofa. Estavam lá os priminhos, os avós e tios mais chegados. As crianças se divertiram até dormirem de cansadas no quarto de brinquedos, que ganhou uma inovadora luz negra, comprada no Atacadão por R$5,00, e com bolas de gás hélio.

Há um mês, estive em outra festinha feita em casa, a de Tom e Felipa. Novamente, na mesa da sala, docinhos, um bolo lindo e gostoso, cahorro-quente feito pela avó. As crianças brincaram a noite toda com os brinquedos disponíveis, de esconde-esconde, de mímica...

Acho legal festas em casas de festas. Tudo fica impecável. Aliás, o aniversário de 1 ano da minha afilhada foi num buffet e foi de babar. Não quero aqui fazer um manifesto contra os buffets infantis, de jeito nenhum! Até porque sei que fazer festa em casa, por menor que seja, dá trabalho, sim. A festa no buffet é mais cara, porém infinitamente mais prática.

Só quero dizer que não se deve estabelecer um padrão do tipo, ou eu posso oferecer uma festa em buffet ao meu filho ou é melhor não fazer nada. Ou posso fazer uma festa para 100 pessoas ou é melhor não fazer nada. As crianças de hoje jã estão tão enquadradas em tantos padrões que, se a gente pudesse dar uma trégua de vez em quando, seria ótimo.

A verdade é que as crianças se divertem do mesmo jeito. Se você curte e pode dar um festão num buffet, faça. Se não for esse o caso, comemore mais um ano de vida do seu filhote em casa mesmo, com tios e primos e pronto.

Só, por favor, comemore sempre. A vida merece isso.






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